Morreu, na madrugada desta quarta (10), Paulo Henrique Amorim. Segundo o site R7, o jornalista de 77 anos sofreu um enfarte em sua casa, no Rio de Janeiro. Ele deixa esposa, Geórgia Pinheiro, e uma filha.
No comando do programa dominical Domingo Espetacular, da Record, desde 2006, Amorim havia sido afastado da rede recentemente. A motivação do afastamento por tempo indeterminado não foi esclarecida.
Segundo coluna do jornalista Daniel Castro no site Notícias da TV, Amorim, muito identificado com a esquerda e crítico do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL), sofria pressão dentro da emissora.
Carioca, Amorim estreou no jornal A Noite, em 1961. Depois partiu para Nova York, para ser correspondente da revista Realidade. Seguiu na mesma função para a revista Veja. Acabou migrando para a TV. Primeiro a Manchete e depois Rede Globo, sempre baseado na cidade americana.
Trabalhou de 1990 a 1996 na Globo. Já de volta ao Brasil, teve passagem rápida pela Band e acabou se transferindo para a Cultura em 1999. Em 2003 foi para a Record para apresentar o Jornal da Record e o programa Tudo a Ver.