Líder nas pesquisas eleitorais de intenção de voto para Presidência da República, o deputado Jair Bolsonaro (PSL) tem no meio esportivo alguns de seus principais apoiadores.
O meio-campista Felipe Melo, do Palmeiras, chegou a ser criticado por parte da torcida do próprio clube ao assumir publicamente sua simpatia pela ideologia do candidato.
Rival de Melo nos campos de futebol, o corintiano Jadson é outro fechado com o deputado. O camisa 10 do Timão chegou a dizer, antes mesmo da formalização de Bolsonaro à Presidência da República, que "se ele saísse candidato, votaria nele", deixando exposta também sua simpatia pelo capitão.
Do campo para os octógonos
Entre os lutadores de MMA a preferência por Bolsonaro também é grande. José Aldo, ex-dono do cinturão do UFC, Wanderlei Silva, que também fez história na modalidade, e Paulo Borracha, vencedor de uma das últimas edições do Jungle Fight, são votos garantidos para o candidato do PSL.
Fora do âmbito esportivo...
O apoio a Jair Bolsonaro não se restringe ao âmbito esportivo. No entretenimento também é possível encontrar quem declare abertamente a intenção de votar no deputado. É o caso do apresentador Ratinho, do SBT.
Um dos principais cabos eleitorais de Bolsonaro, no entanto, atende pelo nome Alexandre Frota. O ator escreveu em sua bio no Twitter a seguinte descrição: "Alexandre Frota Anti PT um soldado escolhido por Bolsonaro. Luta Contra Corrupção, a minha luta e a sua são iguais. Por um Brasil Livre".
Em entrevista para o jornal Folha de S.Paulo, reproduzida por uma série de veículos por todo o País, a empresária Zilu Camargo engrossou o coro pelo deputado ao afirmar que o Brasil precisava de um choque para mudar. "Vou de Bolsonaro na cabeça", avisou.
A dupla Pepê e Neném, formada pelas cantoras que são negras e homossexuais, fez questão de gravar um vídeo de apoio ao deputado, rotulado de machista e homofóbico por declarações passadas.
A socialite Narcisa Tamborindeguy também havia declarado apoio a Bolsonaro, mas mudou de ideia após revoltar parte de seu fã-clube, formado por milhares de LGBT. "Eu errei", disse. "Não sabia de nenhuma atrocidade que ele havia cometido. Porque não acompanho direito."