Muhammad Ali é uma lenda. Três vezes campeão mundial dos pesos-pesados, é justamente considerado um dos maiores pugilistas da história e um dos mais carismáticos também.
E aí que o ringue que armaram para ele foi com quem ninguém menos que Donald Trump, o mais do que polêmico pré-candidato republicano à presidência dos Estados Unidos .
O ex-atleta de 72 anos é muçulmano. E ele não gostou nada dos insultos de Trump contra sua religião.
"Nós, como muçulmanos, temos de erguer-nos contra aqueles que usam o Islã para avançar sua própria agenda pessoal", disse Ali, em comunicado divulgado pela NBC News.
"Sou um muçulmano e não há nada islâmico em matar pessoas inocentes em Paris, San Bernardino, ou qualquer outro lugar no mundo", afirmou o eterno astro.
"Os verdadeiros muçulmanos sabem que a violência implacável dos chamados jihadistas islâmicos vai contra os próprios princípios de nossa religião."
E os golpes contra Trump seguiram duros. Jab, cruzado e ganchos. Teve de tudo para cima do republicano.
"Acredito que nossos líderes políticos devem usar sua posição para trazer compreensão sobre a religião do Islã e esclarecer que esses assassinos equivocados perverteram a opinião das pessoas sobre o que realmente é o Islã".
O porta-voz de Ali, Robert Gunnell, diria mais tarde que a declaração não era uma resposta a Trump, mas uma declaração do atleta para que os muçulmanos rejeitem o extremismo e os jihadistas.
A mais nova declaração aburda de Trump veio após um ataque a tiros na semana passada em San Bernardino, Califórnia. Um casal muçulmano que teria se inspirado no Estado Islâmico é acusado pela ação.
Bombando
INSCREVER-SE E SEGUIR NOTÍCIAS
Quero receber por e-mail os conteúdos mais importantes e as histórias que bombaram na semana. Política de Privacidade